05/02/2013

Can dreams be real?


Hey~ Uma fic neste dia especial uvu E sim, é um dia especial porque hoje é o dia em que a Miya veio ao mundo~ E aí eu fiz essa fic como um presente pra ela E miya, eu não me canso de falar isso, mas você é a minha gêmea do kokoro viu? hika é muito feliz de te conhecer, você significa muito pra hikari aqui. uwu *morre*

Fandom: Hyouka
Gênero: refleção, fluff
Ships: HoutaEru.
Tipo: One-shot.
Avisos: por favor, tentem não matar a autora depois de lerem tudo.

Sinopse: Um impasse, pensou. Se voltou mais uma vez para a princesa que adormecia. Tinha certeza que seu lado “logico” tinha certo grau de humor, e que essa situação seria talvez irônica se ele conseguisse se lembrar de onde vinha a inspiração para ela. Isto é, se ele conseguisse lembrar de algo, além do fato de ter feito toda aquela jornada por ela.

Can dreams be real?

Ele estava cansado. Muito cansado. Não se lembrava da ultima vez que fizera uma pequena parada para abastecer seu estoque de água potável e descansar durante uma hora. Ele olhou para o sol poente e começou a calcular quanto tempo tinha até ficar na escuridão sob o luar.
Parou de caminhar e analisou o local a sua volta.
Ou ao menos, o que podia ver a sua volta. Somente alguns carvalhos – provavelmente japoneses, não sabia dizer – e outras tantas especies de árvores de portes médios e grandes. Tentou escalar por ramos que acreditou serem firmes o bastante para aguenta-lo durante a noite, mas seu palpite estava errado e a poucos metros do chão caiu de costas.
Mas não antes de ter conseguido avistar uma clareira. E fazendo uma anotação mental de averígua-la pela manhã dormiu desconfortável entre folhas – que ele presumiu ser – de um pinheiro avermelhado.
Aos primeiros raios de luz acordou. Ele se espreguiçou, queria voltar a dormir, queria voltar a sua vida monótona de sempre. Mas ele sabia que não podia. Tinha um motivo para ele estar fazendo aquela viagem... Só não tinha certeza qual era.
Seria mais simples se eu somente desistisse não é?, ele pensou consigo mesmo. Nada de dormir em lugares desnecessários, nada de gastar minha energia sem um bom motivo. Mas não tinha mais lembranças fortes de sua vida antes daquela viajem. Ele esperara que quando achasse o que procurava se lembraria, mas ainda não havia tido sucesso.
Saiu de seu pequeno abrigo da noite anterior e caminhou até a clareira que tinha visto. Ela era vasta e ampla, poucas plantas comuns da região abriam espaço. Não demorou muito até que ele conseguisse divisar sinais de habitação humana.
Se sentiu animado pensando em comidas civilizadas e um lugar aquecido para ficar. Talvez fosse até a resposta para sua procura.
Eu sinto que estou mais perto de encontra-la...
Espere, encontra-la? Ah... sim... agora ele se lembrava, ele estava atrás dela – seja ela quem quer que fosse. Ela precisava de sua ajuda. E ele iria fazer o possível e o impossível para acha-la.
Olhou mais ao redor e divisou uma pequena torre, talvez de somente dois andares. A construção estivera ali a um segundo atrás...? Ele podia jurar que não. Dois ramos de escadas – o salão principal vazio, sem sinal de uso recente – e então ele se deparou com uma porta.
A fechadura da porta era antiga, com sua cor de bronze desgastada e ao tentar vira-la percebeu o pouco uso – ou talvez nenhum, – ao ver que estava emperrada. Tentou outra vez e nada adiantou.
Se afastou poucos metros e atingiu a fechadura com um chute, a fazendo cair.
Contraiu uma careta pela energia gastada e abriu a porta. O barulho irritante da porta rangindo como se dissesse para deixa-la em paz foi ignorado completamente por ele.
Havia uma princesa dormindo em uma cama confortavelmente.
Todo o quarto estava cheio de flores e aromas diversos.
Mas ele não percebeu nada disso.
Ele somente conseguia fitar a jovem princesa de cabelos negros como a noite em seu sono profundo.
Era ela quem ele esteve a procura todo aquele tempo. Por quem ele dormira desconfortável dezenas de noites, por quem não se lembrava da ultima vez que havia feito uma refeição de seu agrado... Por quem valia a pena gastar sua preciosa energia.
Ele deu um passo hesitante em sua direção, como se não fosse real e ela pudesse desaparecer a qualquer instante, como uma miragem de um oásis no deserto – mas ele acreditava que seu oásis particular pudesse realmente estar na sua frente, tinha de acreditar nisso.
Andou mais alguns passos adiante antes que percebesse o que tinha de fazer e parar no meio do caminho.
– Está com medo de que Houtarou? –  a voz vinha de trás dele e a reconheceu no mesmo instante.
Não se virou. Não conseguiu mover um músculo.
– Está com medo de mim? Eu sou seu aliado. Ou deveria ser, eu acho.
Quando se virou e viu a si mesmo não se assustou. Só lhe irritava o sorriso que seu sósia tinha no rosto.
– Não entendo o que quer dizer... outro eu.
– Olá, Sentimento, bom te conhecer – sorriu para dele.
– Hum... oi. Então... por que eu estou vendo um sósia?
O outro ele riu.
– Em circunstâncias normais, eu que deveria perguntar isso. Por que está roubando a cena?
– Que cena? – já estava ficando irritado.
Não havia cena nenhuma. Não se tinha que fazer nada ali.
Nada.
– Você entendeu não é? – ele o ignorou.
Uma das paredes tinham formatos de flores com tons pasteis até que bem bonitos...
– Haha, é claro que sim. Então... Você irá ou eu?
Ele virou-se para o outro Oreki. Não podia estar falando sério não é mesmo...? Quer dizer, ele tinha o mesmo rosto que o seu, ele devia ter ao menos um pouco de seu bom senso.
– Eu não me interesso por isso. Mas depois que terminarmos aqui acho que poderei voltar ao meu estilo antigo de vida sem culpa por não ter a ajudado.
– E no que teria a ajudado se você não vai fazer?

– Bom, aparentemente eu tenho uma princesa que precisa ser salva, se me der licença...
Ele não iria realmente...
O outro passou a sua frente empurrando o um pouco para o lado. Mas ele nem notou, o que fez seu sósia sorrir um pouco, não que ele percebesse.
Ele estava brincando...
Seu sósia se ajoelhou e pegou a mão da delicada princesa e a beijou.
Ele não estava brincando...?
Enlaçou os dedos por entre os cabelos negros da princesa em sono profundo. Fazendo-o conter-se em tentar realizar certos atos com seu sócia nada agradáveis.
Não não, ele não esta-
– Uhm, ela tem um cheiro interessante sabe. Mas é bom, gosto disso. – parou por um momento, como se hesitasse algo, e falou virando sua atenção para ele – Por que ela?
Tá bem, por essa ele não esperava.
– Ahn?
– Por que você escolheu ela, Sentimento?
– Como assim 'sentimento'? Como assim eu 'escolhi', ela?
Essa conversa estava ficando confusa demais para ele acompanhar. Mas seu gêmeo idêntico não parecia compartilhar sua confusão, como se fosse algo totalmente normal.
– Ela. Você a escolheu, ou vai. Mas por quê?
– Não entendo o que quer dizer.
– Ela se tornou alguém importante pra você.
A garota que dormia...? É claro que ela era importante... ou deveria? Mas ele nem a conhecia...
– Não lembro de já a ter visto antes, pra sua informação.
– Então por que a conhece? Por que fez o que fez por ela?
Aquela jornada sem motivo em busca dela? Não, de algum jeito não parecia ser isso... algo que ela pedira, é, era isso, ela lhe pedira algo, mesmo não sabendo como, se nunca a vira antes... aparentemente.
– … Não sei.
– Quando se trata dela você nunca sabe. Assim fica difícil eu me mostrar colaborativo quando precisa. Somos parceiros sabe, ou éramos, antes dela.
– O quê?
– Você e eu. Ao contrario de todos os outros, nós nos entendiamos bem, sempre concordando juntos. Mas quando ela chegou, você começou a mudar, eu ainda te ajudava, mas não sei se ainda vou continuar, não até eu entender pelo menos.
– Entender o quê?!
Seu sósia deu um pequeno sorriso, como se estivessem chegando a um acordo.
– Por que você a escolheu. Eu preciso entender, pra ver em que ponto eu subestimei seu coração indiferente.
– Como?!
O outro balançou a cabeça, e pode perceber que ele fazia uma anotação mental de nunca mais fazer o que tinha feito, porque ele não era nem um pouco colaborativo – não que concordasse com essa perspectiva. Tendo feito isso, se virou para ele como quem explicava as cores para uma criança.
– Você é o sentimento. Eu sou a lógica. Juntos somos Oreki Houtarou. Separados somos um pouco dessa existência.
Azul é azul. Vermelho é vermelho. Entende?
– No momento estamos separados, para podermos conversar. Pra você me ajudar a entender, porque eu sozinho não vou. Eu não sinto. Não como você.
– Juntos somos...?
– Um só. É.
Roxo. Fácil de entender né?
– E você quer saber por que eu a escolhi?
– Exatamente.
– Tá, mas eu quero saber como... isso – ele fez um gesto mostrando todo o comodo com os braços – tá acontecendo. É possível? Digo... como?
– Muito bem pensado, haha – o outro ele disse – Não estamos realmente separados, fisicamente isso é impossível. Estamos mentalmente separados, não totalmente, pelo fato de ainda sim compartilharmos tudo, mas o bastante para que nossa natureza predominante se manisfeste.
Ele tinha certeza que em outras circunstancias não acreditaria, mas por algum motivo era compelido a concordar com tudo que seu outro eu dissesse.
– Porque está acontecendo na minha mente. – ele se completou.
– Mas não deixa de ser real por isso.
Disse aquele que tinha o mesmo rosto que o seu.
Soltou uma risada tremula.
– Agora que respondi sua pergunta, vai ter que responder a minha.
– 'Por que ela'?
– Exato, estamos chegando ao ponto.
– Ela...
Parou para pensar cuidadosamente. O que o tinha compelido a aquela pequena princesa? Ele não conseguia se lembrar agora... e porém no outro instante ele se lembrou.
– Os olhos dela. Naquele primeiro dia.
A memoria faltava a sua mente, mas estava lá. Era uma resposta óbvia.
– Os olhos dela quando brilhavam. Seu sorriso. Sua falta de percepção nenhuma ao redor. Sua curiosidade. Tudo. Desde aquele dia eu estava fadado a escolhe-la, só que eu me neguei. Você nunca percebeu porque eu mesmo não queria acreditar.
Só que agora eu tento, completou silenciosamente. O outro ele assentiu com a cabeça, como se estivesse fazendo outra anotação mental.
– Você deveria saber, já que deve sentir o que eu sinto. Assim como eu compartilho sua maneira fria de pensar.
– Então agora você sabe diferenciar quente do frio? – o outro ele riu – É, eu sinto o que você sente, mas eu queria que você descrevesse com suas palavras o porquê. Porque assim que voltarmos a ser um compartilharemos os mesmos sentimentos, a mesma vontade de querer acreditar neles.
Um silêncio se instalou no ambiente, não aqueles tipos de silêncios incômodos. Um silencio tranquilo que ele não sentia há anos. Eles não precisavam de palavras para se entenderem.
Somente foi rompido o som quando ele percebeu que ainda não tinha acabado tudo.
– Ei... hm, já acabou né? Eu te respondi...
Seu lado lógico abriu outro sorriso que lhe incomodou. Era ironia que ele via ali...?
– Claro que não, minha intenção não era essa, e nem tomar seu lugar, e sim ver se você fazia o que deveria fazer. Sua resposta foi só um bônus.
Analisou a situação, em busca de uma saída. Mas isso era meio difícil quando o que tinha que 'vencer' era ele próprio, com a mesma inteligencia e ideias que ele. Para isso precisaria de um terceiro ele, que fosse independente deles dois, só que já estava um pouco cansado de monologar consigo.
– Se o que se refere é o que você disse antes, então não. Não, não, não. Não e não.
– Isso não é nem um pouco produtivo. – disse. – Mas disso você já sabia, só deveria pelo menos admitir logo. Se te ajudar um pouco, eu posso te dar um pouco de 'privacidade', haha.
E nessas palavras se virou e beijou delicadamente a face da princesa. Um estranho sentimento incomodou seu peito pela área onde deveria ficar o músculo chamado coração. Podia sentir a risada irônica de seu outro eu enquanto desaparecia em pequenas luzes.
Agora estava sozinho com ela.
Maldito, mandou em pensamento para ele.


Muito bem. Então seu sósia o arrastara até ali para... o quê exatamente? Não, claro que estava aliviado que ele fora embora, que ele parara de sugerir fazer certas ações, mas...
Não era como se ele preferisse que ele mesmo as realizasse.
Um impasse, pensou.
Se voltou mais uma vez para a princesa que adormecia. Tinha certeza que seu lado “logico” tinha certo grau de humor, e que essa situação seria talvez irônica se ele conseguisse se lembrar de onde vinha a inspiração para ela. Isto é, se ele conseguisse lembrar de algo, além do fato de ter feito toda aquela jornada por ela.
Caminhou alguns passos em direção a parte iluminada do cômodo e pegou a mesma mão que seu duplicata havia pego antes. Era tão delicada e ma-
Espera ai. O que raios ele estava pensando?
Largou a mão da garota, ruborizado com a linha de seus pensamentos. Que seja. Não era grande coisa. Ele não tinha acabado de admitir que el-
Ah.
Xingou seu outro eu de palavras que não ousaria repetir em voz alta.
Então o objetivo real de tudo aquilo... mesmo toda aquela conversa – ou monólogo? – com seu suposto lado 'lógico'... era só pra fazer admitir os 'fatos' e tomar uma... atitude?
Não foi tão difícil entender não é?
Mandou a voz de sua mente para um certo lugar.
Toda aquela confusão... tudo... tudo... por causa dela.
Ele não queria acorda-la.
Não. Porque ai... não haveria mais escapatória. Não poderia mais fugir. Ele poderia até acreditar agora em seus sentimentos por ela, mas assumi-los...
Ele queria correr para longe, ele queria correr daquela ameaça que teimava-lhe a fazer seu coração dar pulos. Mas seus pés se negavam, seu corpo se negava. E fora exatamente isso que seu duplicata estava querendo dizer, que quando fossem um novamente, ele teria de mudar.
Ele iria mudar, mais do que já mudara.
Olhou para a jovem que dormia... toda vez que olhasse para aquelas íris violetas – não se recordava de como sabia, mas tinha certeza absoluta que eram dessa cor – alguma coisa em seu peito iria palpitar. Ah, aqueles olhos violetas... sempre brilhantes, como os de uma criança esperando histórias de heróis e grandes feitos serem contados.
Ele se inclinou para ela. Ela usava um suave perfume de flores. Ele se lembrava desse perfume, e não tinha a menor ideia de como.
Sabia o que tinha de fazer. A decisão lógica a tomar, o único jeito de avançar na história.
Depois... depois ele podia fugir, se negar, o que fosse. E ele se agarrou a essa ideia enquanto se aproximava da jovem.
Podia sentir a respiração dela agora. Centímetros. Centímetros entre ele e ela.
E percebeu que não havia qualquer meios de fugir. Não para ele. Não mais.
Se inclinou mais um pouco.
Fechou seus olhos.
E quebrou a pequena distancia entre seus lábios.
Mas não os encontrou.


Um certo estudante acordou de sobressalto com dois de seus amigos bem próximos dele, com vários apetrechos para cabelo e maquiagem. Ele usou a janela ao seu lado como espelho e o que viu não parecia nem de longe ser seu reflexo normal.
– Sa - to - shi ! – ele gritou e correu atrás de seu suposto amigo junto com sua comparsa.
– Oreki-san! – uma garota gritara, a que havia sido deixada para trás.
Mas nenhum deles pareceu perceber. O que corria com raiva não iria desistir facilmente e os outros dois estavam se divertindo com a situação.
– Você sabe que não precisa me ajudar nisso, Chitanda.
O estudante disse mal-humorado enquanto a garota tentava tirar os prendedores no cabelo do mesmo algum tempo depois de toda a correria.
– Mas eu quero. – ela disse, com um sorriso. – eu acabei não impedindo Fukube-san e Mayaka-san, e por isso você acabou assim.
Ele murmurou alguma coisa em resposta e agradeceu a ajuda, não conseguiria desfazer certos nós em seu cabelo tão facilmente sozinho.
Olhou mais uma vez para a jovem chamada Chitanda. Agindo assim, tão gentilmente com qualquer um, ele se perguntava se-
Então ele se lembrou de seu sonho.
Vagamente, mas havia se lembrado. Os detalhes lhe fugiam, mas sabia que no sonho, ela, Chitanda, era a princesa que dormia, e ele fora... salva-la? Era isso mesmo? Ele sentiu seu rosto esquentar um pouco.
E então fez uma careta, sabia que não deveria ter comido aquele sorvete que sua irmã trouxera a noite.

Epílogo

Uma chuva de leve caia a fora enquanto um garoto sentado esperava a jovem desembaraçar seus cabelos. Vários prendedores, apetrechos, e outras coisas pequenas estavam na mesa, inclusive pedaços de papel amaçados.
Realmente. A garota tivera um trabalho e tanto tirando-os do cabelo do jovem mal humorado.
– Já acabei, Oreki-san. – ela disse, com um sorriso quase vitorioso. – Nem demorou tanto assim não é?
Ele lhe lançou um olhar entediado.
– Quando você começou ainda fazia sol. Quanto tempo o Satoshi demorou fazendo isso?
A garota de olhos violetas ponderou por alguns instantes.
– Um pouco, você dormiu por um tempo, Oreki-san. E ele teve ajuda também.
Os dois ouviram risos vindo do corredor, e quando olharam para ver eram os dois jovem que ele havia perseguido antes.
– Ah, então você voltou Houtarou? – o que se chamava Satoshi disse. – Quando você desistiu achamos que estava perdido e continuamos a correr. Só quando começou a chover que percebemos como tinha nos largado.
O garoto de olhos laranjas soltou um suspiro desapontado embora tivesse um sorriso no rosto enquanto analisava todo o material que se encontrava na mesa antes estivera no cabelo de seu amigo.
– Eu não iria ficar correndo por aí com o meu rosto daquele jeito.
– Tenho certeza que iriam adorar, Oreki.
– Ha. Ha. Ha. – falou ele, com pausas delongadas.
Não demorou muito para que o de olhos laranjas e a garota de cabelo curto fossem logo embora. Algo sobre uma nova revista ou livro que havia saído. Ele não prestara atenção.
E ali estavam ambos sozinhos outra vez. Somente ele e ela.
Que nem no sonho.
Ele olhou de canto para ela e analisou suas faces rosadas absortas em uma leitura. Ela se parecia muito com uma princesa mesmo. E mesmo se repreendendo, ele concordava com esse ponto de vista.
Ah, ótimo. Agora ele estava se sentindo desconfortável. Parabéns Houtarou, pensou enquanto tentava amenizar a sensação quente em seu rosto.
– Ei Chitanda...
A garota de olhos violetas se virou para ele, com uma pergunta silenciosa.
– Sim, Oreki-san?
Nenhuma resposta.
– Há algo errado?
– N-não, não foi nada.
– Ah... então tudo bem. – ela sorriu para ele e seu rosto esquentou outra vez.
Ele voltou a sua leitura na esperança de se acalmar – ou melhor, acalmar seu músculo chamado coração – mas ele não teve muito sucesso.
Ele não acreditava que estivera prestes a- Não. Ele não havia dito nada. Não havia provas. Ele definitivamente não estivera prestes a fazer aquela pergunta absurda.
Suspirou.
Olhou de canto para a jovem de olhos violetas.
O que será que ele tinha sonhado sobre...? Tinha a impressão que no seu sonho não só vira ela em seu sonho... e toda aquela história dele a procurando... ah... Eles não estavam sozinho lá. Havia mais alguém... mas quem...?
Então ele se lembrou.
Levantou da cadeira com o susto, causando a garota olha-lo surpresa.
– O que aconteceu Ore-
– Não. – ele se virou para ela, a calando. – E é bom você me acordar logo, porque eu sei que não estou falando com a Chitanda. E também é melhor parar de me dar essas ideias de perguntas absurdas.
O cenário então mudou, as paredes, os moveis, tudo, tudo desapareceu, e só restavam ele e seu sócia.
O outro ele deu de ombros sorrindo e se virou, andando na direção contraria a dele.


Um garoto de olhos verdes acordou com surpresa em sua cama. Ele não se lembrava que sonho tivera, mas ele não gostara e xingou em sua mente.
Ele então suspirou, olhou seu relógio e julgando a hora cedo para acordar em um feriado precioso dele, se virou para voltar a dormir.
Dormiu sem sonhos dessa vez.

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SORRY NOT REGRET ANYTHING! Hehe~ *morre*
Tá, hm... eu acho que devo ao menos explicar um pouco, pra quem deve ter ficado confuso enquanto lia... lhe garanto, eu fiquei bem mais enquanto escrevia. q *morre hard* Assim, hm... como eu coloco em palavras...

Assim... quando o Houtarou conhece a Chitanda ele muda. Algo lá dentro dele mudou, mas ele se nega a acreditar nisso. Por quê? Porque o que é supostamente certo fazer quando se apaixona-se? Declarar-se. E se correspondido, namorar. E isto acabaria totalmente com a base de vida que o Houtarou levou até hoje.

E sabemos que ele não quer mudar o estilo de vida dele.

E esse sonho... gostaria de dizer que seria um modo dele mesmo se confrontar, dizendo: ei, temos de fazer mudanças por aqui. Porque... é, seria o lógico a fazer. Porque... hm... de certa forma, eu me identifico muito com ele, então eu acho mais facilidade de ver as coisas pelo ponto de vista dele, porque é parecido com o ponto de vista que eu veria, ou vejo se quiserem ser detalhistas.

E além disso... uma grande contribuição pra eu conseguir escrever isso foram duas coisas: a primeira, a Miyako (nossa aniversariante~), a quem eu iria desde o inicio dedicar essa fic, tipo desde muito tempo atrás desde julho ou agosto passado, embora só agora eu tenha conseguido terminar. xux' Se não fosse ela, essa fic ainda seria um esboço tosco provavelmente. Sério, sem amenizar nada não. exe' *morre*

A segunda, foi A Janela Secreta e Johnny Deep, porque seria basicamente a mesma coisa que o principal e Houtarou estavam se fazendo passar - ou melhor, tentando - não igual claro, circunstâncias e intenções totalmente diferentes, mas é algo a comparar, e eu falaria mais mas deve ter gente que não assistiu esse filme. Mas atuação do Johnny nele é incrivelmente divosa e merece ser espalhada pelo mundo. (?) uvu

O incrível é que só fui perceber depois de meses que tipo de plot eu tava desenvolvendo. E é por isso que digo que a inspiração é travessa. -qq Anyway~ desculpem pela complicação pra explicar tudo aquilo, espero que tenham gostado da fic...? *morre*

Ah, e comentários são bem vindos também, quem fizer leva doce~

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